O Mangue Seco é um lugar que abriga diversos ecossistemas litorâneos como dunas, restinga, foz, manguezais e praias, um lugar que serviu e serve de inspiração para vários artistas e escritores como Jorge Amado que escreveu seu Romance Tieta do Agreste inspirado nas paisagens e no cotidiano de seus Nativos e o Artista Plástico Chico Alves que retrata as paisagens do Mangue Seco em telas, conchas, telhas e em outros abjetos, acompanho seus trabalhos há muito tempo e tenho muita admiração, por isso o Blog A Dita história presenteia seus leitores com uma pequena amostra de seus trabalhos.
Telas 15x15 Cms
Sitio à beira rio
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
A Morte Lhe Cai Bem – Arte Funerária no Brasil
Por mais doloroso que possa parecer, a morte faz parte da vida. E uma parte muito importante. Desde os tempos mais remotos, os registros arqueológicos indicam que os ritos funerários são uma constante da rotina humana. Desde a tradição do sepultamente até as teorias pós-vida que servem de base para praticamente todas as crenças religiosas, a morte faz parte do inventário cultural das sociedades.
Na Idade Média, por exemplo, segundo Jacques Le Goff e Geroges Duby, a morte na Idade Média era um momento de transição, das coisas passageiras para as eternas, um ritual compartilhado por toda a família. Não raro, os membros da casa assumiam que podiam pressentir a chegada da morte para, então, se preparar para a sua chegada. Hoje, a morte possui múltiplas interpretações, podendo significar desde uma obsessão a um tabu.Enquanto tópico da cultura, a morte passou a ser objeto de estudo dos historiadores, especialmente a partir da década de 1970, em que a tradição dos Annales retomou temas que estavam fora da estrutura meramente econômica e mais próximos da psicologia ou da antropologia.
Para quem se interessar pelo assunto – ou pela abordagem – A Dita História indica o ótimo site “Arte Funerária no Brasil”. Projetado pela professora Adjunta de História da Arte da Universidade Federal de Goiás, Maria Elizia Borges. Segundo a Borges, a concepção do site tem como objetivo "propiciar ao internauta, a possibilidade de descobrir que no silêncio, os símbolos presentes nos túmulos, produzidos com certo gosto artístico, despertam os mais profundos e significativos sentimentos."O site possui versão em português, inglês e francês. É possível encontrar informações sobre vários cemitérios brasileiros, baixar dezenas de artigos sobre o tema, além de contar com uma lista de links importantes. Se você não tem medo do mistério da morte e gosta de história cultural, não deixe de conferir clicando aqui.Imagem: O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
Na Idade Média, por exemplo, segundo Jacques Le Goff e Geroges Duby, a morte na Idade Média era um momento de transição, das coisas passageiras para as eternas, um ritual compartilhado por toda a família. Não raro, os membros da casa assumiam que podiam pressentir a chegada da morte para, então, se preparar para a sua chegada. Hoje, a morte possui múltiplas interpretações, podendo significar desde uma obsessão a um tabu.Enquanto tópico da cultura, a morte passou a ser objeto de estudo dos historiadores, especialmente a partir da década de 1970, em que a tradição dos Annales retomou temas que estavam fora da estrutura meramente econômica e mais próximos da psicologia ou da antropologia.
Para quem se interessar pelo assunto – ou pela abordagem – A Dita História indica o ótimo site “Arte Funerária no Brasil”. Projetado pela professora Adjunta de História da Arte da Universidade Federal de Goiás, Maria Elizia Borges. Segundo a Borges, a concepção do site tem como objetivo "propiciar ao internauta, a possibilidade de descobrir que no silêncio, os símbolos presentes nos túmulos, produzidos com certo gosto artístico, despertam os mais profundos e significativos sentimentos."O site possui versão em português, inglês e francês. É possível encontrar informações sobre vários cemitérios brasileiros, baixar dezenas de artigos sobre o tema, além de contar com uma lista de links importantes. Se você não tem medo do mistério da morte e gosta de história cultural, não deixe de conferir clicando aqui.Imagem: O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
A História da Arte em uma galeria perto de você
O Web Gallery of Art é a dica do Dita História de hoje. Estamos falando de um museu e de um banco de dados para a pesquisa de pinturas e esculturas européias que vão do século XII ao século XIX. O projeto já veterano em termos de web, tendo começado em 1996 como um site sobre a arte renascentista, cuja ênfase estava nas obras italianas dos séculos XIV, XV e XVI.
Gradualmente, o projeto foi ampliado, tendo hoje um catálogo vasto, passando por temas medievais, Barroco, Rococó e, mais recentemente, os períodos conhecidos como do neoclassicismo e romantismo.
O museu virtual é uma ótima pedida para quem procura também por fontes primárias dentro da História da Arte.
Para conhecer o trabalho, clique no titulo da postagem e bom estudo.
Gradualmente, o projeto foi ampliado, tendo hoje um catálogo vasto, passando por temas medievais, Barroco, Rococó e, mais recentemente, os períodos conhecidos como do neoclassicismo e romantismo.
O museu virtual é uma ótima pedida para quem procura também por fontes primárias dentro da História da Arte.
Para conhecer o trabalho, clique no titulo da postagem e bom estudo.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Harvard disponibiliza o Julgamento de Nuremberg
O maior julgamento internacional de todos os tempos está integralmente disponível na internet. O Julgamento de Nuremberg (1945-1949) - responsável por apurar e julgar os crimes nazistas durante a Segunda Guerra Mundial - produziu cerca de 120 mil documentos que podem ser consultadas por qualquer pessoa com acesso a internet graças a uma iniciativa da faculdade de Direito da Universidade de Harvard.No total, são mais de 1 milhão de páginas com fotos digitalizadas de documentos que contam o que aconteceu ao longo dos criminosos nazistas de guerra. A iniciativa pretende lembrar para sempre as atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich, uma vez que, segundo diretores da Harvard, há uma tendência de o mundo esquecer o holocausto ocorrido durante a Segunda Grande Guerra.Os documentos, distribuídos por 1 milhão de páginas, que descrevem os diálogos entre os criminosos e seus juízes, tornou possível saber quem foi quem e que delitos foram cometidos. O projeto decolou com uma doação de US$ 100 mil de um estudante e deve custar, quando pronto, US$ 8 milhões à universidade.
Para acessar esse grande acervo é só clicar no titulo da Postagem.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A Escola dos Annales "Revolução Francesa da historiografia"
No ano de 1929, surge um movimento que transforma a historiografia mundial, tal qual a Revolução Industrial transformou o Ocidente. Trata-se da Escola dos Annales ou simplesmente a “Revolução Francesa da historiografia”. Seja qual for o nome que dermos, o fato é que ela é um movimento ímpar para minha formação como historiador. Com ela, eu aprendo que não posso ser um colecionador de fatos, alguém que simplesmente narra acontecimentos pretéritos, mas sim alguém que problematiza o passado, que oferece uma interpretação. Aprendo que a História não diz respeito somente ao passado, mas que Passado–Presente–Futuro se interpenetram no meu discurso. Aprendo que meu objeto de estudo não é algo rigidamente delimitado, mas algo maleável que reflete meus objetivos e interesses. Aprendo que a História não é feita somente de batalhas e tratados políticos, mas também de gente simples como eu. Aprendo que, por mais competente e sábio que eu seja, não conseguirei reviver o passado tal qual aconteceu. Aprendo ainda que minha atividade, para ser bem sucedida, depende muito do diálogo com outros professores. Aprendo com os Annales que sempre tenho algo mais para aprender. Tal é sua importância na minha vida.”
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