Os crimes da Igreja Católica.
Poucas instituições no mundo ao longo da história são responsáveis por tantos crimes e acobertamentos de crimes como a Santa Igreja Católica. O farto cardápio inclui desde mortes na fogueira a pedofilia. Para o imaginário popular, a Igreja é imaculada e se situa num patamar de santidade, portanto, imune aos pecados temporais. Isso se deve em parte à imagem que a instituição forjou ao longo dos tempos, algumas vezes cobrando preço de sangue e traumas irrecuperáveis.Vamos aos fatos. Com a invenção das famigeradas cruzadas, os cavaleiros da fé saquearam, torturaram e mataram milhares de seres humanos. Eliminaram os homens do mau para impor a Santa Verdade. Em 1099, por exemplo, ao entrar em Jerusalém para expulsar os muçulmanos, os líderes da cruzada, massacraram 70 mil pessoas. O rei Luiz, da França, tido como um santo católico tinha uma prática mais sutil: levava os blasfemadores a pelourinhos e os matava com ferros em brasas, que transpassavam suas línguas. Segundo ele, esses não voltariam a blasfemar.Em 1231, a Igreja fundou a sua máquina de extermínio: a Santa Inquisição. Por ela passaram quase 1 milhão de pessoas, essencialmente hereges, judeus, muçulmanos e “bruxos”. Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso. Tudo em nome de Deus.Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas. Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de Deus encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos.Mas não é só sob o manto do passado que se esconde a ficha criminal da Santa Sé. Adaptada ao presente, o único senão é a proibição de mandar gente para a fogueira. Duas modalidades veneradas por padres atualmente são a pedofilia e o abuso sexual de mulheres. Só nos Estados Unidos, recentemente foi constatado que 1,2 mil sacerdotes teriam abusado de mais de 4 mil crianças. O lamaçal que envolveu 161 dioceses, desmoronou algumas delas, que tiveram que ser fechadas para pagar indenizações às vítimas. O abuso à mulheres também é comum nas paróquias mundiais. A socióloga da religião, Regina Soares Juskewicz lançou um pouco de luz nas trevas paroquiais. Num aprofundado estudo, ela analisou 21 casos de abusos dessa natureza e constatou que a prioridade da Igreja nesse tipo de crime é acobertá-lo a qualquer custo. Há até um decálogo que ensina os líderes a agir em face de abusos sexuais envolvendo padres. Nele inclui subornar a vítima em troca do silêncio, desqualificação pública da vítima e exaltação das qualidades do agressor, como bom prestador de serviços à comunidade. No último mandamento, a Igreja se posiciona do lado do agressor e faz todos os esforços para que o crime seja jogado no mar do esquecimento.A Igreja não se importa de conviver com um rosário de pecados. O importante é não gerar escândalo. Em outras palavras: peque, mas esconda a sete chaves. O problema é que abuso de mulheres e crianças não é simplesmente pecado contra as leis divinas. É crime, sujeito a punição terrena, que inclui prisão e indenização da vítima.Ainda vivo João Paulo II pediu perdão pelos “erros” da Igreja Católica ao longo dos tempos. Pronto. Num ato, a Santa Sé se redimiu para sempre com os milhões de injustiçados em séculos de história.
Caro colega,
ResponderExcluirUma organização criada por homens terrenos, vimos pela história vários crimes contra humanidade.
A Igreja deve ser repensada, esta bem longe dos ideais de amor e fraternidade de Jesus e primeiros discípulos.
O celibato entre homens e mulheres é um absurdo, as fraquezas da carne levam pedofolia e sexualidade.
O acúmulo de riquezas durante o tempo é um absurdo, enquanto existe tanta pobreza e necessidades básicas dos fiéis pobres.
Abraços. Sophia
Concordo com tudo o que aqui está escrito.
ResponderExcluirÉ realmente lamentável que nenhum Papa tenha alterado a lei do Celibáto.
Verdade seja dita que muitas das vezes são as cahamadas "ratas de sacristia" que se metem debaixo da sotaina deles.
Abç
G.J.
esse blog esta da hora continui assim flw bento
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