quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

As 7 Maravilhas da Antiguidade

As 7 Maravilhas do Mundo Antigo


Philon de Bizâncio foi um importante engenheiro grego da antiguidade. O seu livro De Septem Orbis Miraculis é um dos poucos documentos que trazem a lista original das Sete maravilhas do Mundo Antigo.
No seu livro, são nomeadas como as Sete Maravilhas do Mundo Antigo:

- As Pirâmides de Gizé (no Egipto);

- Os Jardins Suspensos da Babilónia (na antiga Suméria, onde hoje fica o Iraque);




- A Estátua de Zeus (Construída em ouro, marfim e pedras preciosas na Grécia, foi levada para a antiga Constantinopla, hoje Istambul, onde se pensa ter sido destruída por um incêndio);

- O Templo de Ártemis (na actual Turquia);

- O Mausoléu de Halicarnasso (na actual cidade de Bodrum, Turquia);

- O Colosso de Rhodes (estátua de Hélio na entrada marítima da ilha de Rhodes, no mar Mediterrâneo);

- O Farol de Alexandria (Torre de mármore na ilha de Faros, perto do porto de Alexandria, no Egipto).



Estas foram os sete monumentos descritos como as sete maravilhas do Mundo antigo.
Destas, o único monumento que se encontra ainda de pé, são as pirâmides de Gizé, na cidade do Cairo, no Egipto.
web.educom.pt/paulaperna/7maravilhas.htm

Guernica de Pablo Picasso em versão 3D

Artista nova-iorquina, Lena Gieseke, aplica modernas técnicas de infografia digital e renova a mensagem do renomado pintor espanhol

Mais de setenta anos após a sua primeira exibição púbica, em Paris, a obra-prima de Pablo Picasso, Guernica, ganha uma repaginada tecnológica que promete inaugurar um novo olhar sobre a famosa tela pintada a óleo. Lena Gieseke, artista de Nova York, produziu no final de 2009 uma versão em 3D de Guernica e disponibilizou tudo em um vídeo, na internet.

Através de modernas técnicas de infografia digital, o internauta pode praticamente entrar na tela de Picasso, ver de bem perto os vários ângulos dos personagens de Picasso, agonizando em medo e dor. Além das revelações em detalhes da imagem, a experiência de Gieseke é aprofundada com uma trilha sonora caprichada, com a música Nana, com arranjos de Ana Ruth Bermúdez e Rene Izquierdo .

“Guernica” retrata o bombardeio da cidade espanhola de Guernica ocorrido em 26 de abril de 1937 por aviões da Luftwaffe, a lendária força aérea nazista, em apoio ao ditador espanhol Francisco Franco. Na época, residente em Paris, o espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos maiores mestres da pintura de todos os tempos, retratou o horror de Guernica em um enorme painel de 350 por 782 cm, pintado a óleo. Na imagem, homens, mulheres e animais retorcidos, representando a dor, a angústia e a deformidade ocasionada pelas bombas que destruíram a cidade espanhola. Ainda em 1937, a tela foi uma das principais atrações da Exposição Internacional de Paris. E desde então, a obra se tornou em todo o mundo um símbolo de repúdio contra a guerra e contra a violência. Hoje, ela se encontra no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

O trabalho de digitalização feito por Gieske revela a força de Guernica em detalhes. Amplifica o seu alerta para as nações que ainda hoje insistem em guerras e outras ações bélicas. Se você deseja ver esse belíssimo trabalho, acesse:

http://www.lena-gieseke.com/guernica/movie.html.

Mas lembre-se sempre do que disse Picasso sobre Guernica: “Não, a pintura não está feita para decorar os cômodos. É um instrumento de guerra ofensivo e defensivo contra o inimigo.”

sábado, 13 de fevereiro de 2010


A Semana de Arte Moderna, denominação do movimento artístico e literário que lançou o Modernismo no Brasil, realizou-se no Teatro Municipal de São Paulo. No saguão do teatro, houve uma exposição de pintura, escultura e arquitetura. A semana constou também de três festivais lítero-musicais e a conferência inaugural coube ao escritor Graça Aranha. As figuras de maior destaque da Semana de Arte Moderna foram Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, entre muitos outros que tinham como vínculo o antiacademicismo. E salve a arte no Brasil e no mundo!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O humor que conquistou os historiadores



As charges são cada vez mais utilizadas como fontes históricas na compreensão do passado.


Um homem de terno aprumado e cigarro nas mãos está sentado ao lado de uma bela mulher esbelta e confortavelmente ajustada em seu curto e justo vestido. Ele pergunta: "O que dirá teu pae quando souber que estás noiva!". A mulher responde com toda a tranqüilidade do mundo: "Ora! fica contentíssimo...elle sempre fica."

Você consegue dizer onde se passa essa cena? Se você arriscou um filme ou um livro que viu recentemente, passou longe. Essa cena se passa em uma charge publicada em 1927 em um jornal português. Talvez muita gente não saiba, mas as charges no início do século XX eram arrojadas (e corajosas!) o suficiente para expressar idéias e imagens tão pouco usuais na época, como o feminismo e a equidade dos gêneros.

Em termos técnicos, charge é um gênero discursivo que combina texto e imagem, geralmente publicada em jornal, constituída por um quadro único e que mobiliza o leitor através do humor, do sarcasmo e da ironia. Mas a charge é também mais do que isso. As charges que vemos nas mais diversas publicações trazem o espírito de um tempo. Possuem múltiplas camadas de sentido: transitam pelo político, pelo cultural e, sobretudo, pelo ideológico. Por isso, são elementos cada vez mais estudados pelos historiadores dos mais variados temas e períodos. A charge é hoje uma importante fonte histórica.

Gilberto Maringoni, chargista do jornal O Estado de S.Paulo, quadrinhista e arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP explica o forte vínculo dialético entre o produtor da informação e o consumidor: "Para se fazer humor é preciso haver cumplicidade com o público. Ninguém ri da piada que você conta se não existe um código prévio entre você e seus ouvintes. Muitas vezes, este código está baseado no mais repugnante dos preconceitos, mas ele - o vínculo - deve existir."

Sabendo da importância da charge para os estudos históricos e do interesse que este simpático tema possui entre os historiadores da cultura, o Historiento separou uma boa sugestão para você que deseja conhecer um pouco no tema. Primeiro, o excelente blog "Humor Antigo", mantido pelo português Carlos Medina Ribeiro. Nele, o internauta pode encontrar centenas de charges publicadas entre os anos de 1922 e 1948 em diversos jornais portugueses.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Algo mudou?


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pirataria: aventura, terror e morte.


Poucas figuras galvanizaram tanto o imaginário popular quanto os piratas.
Durante muito tempo, esses homens de lenço vermelho na cabeça, perna eventualmente de pau, livres como o vento que estufava as velas de seus barcos, foram imortalizados pela Literatura. Entre autores que romantizaram bucaneiros estão os gênios da Literatura inglesa, como Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoe e Robert Louis Stevenson, autor de A ilha do tesouro. Ambos, mais escritores populares, entre a década de 30 à 50, inspiraram roteiristas de Hollywood e desenhistas de histórias em quadrinhos do porte de Lee Falk, Hugo Pratt e Milton Caniff, com o cinema, os flibusteiros ganharam fúria, som e diálogos impecáveis. De quebra, elegância, bons modos, e melhores sentimentos.
Homens e mulheres a viver livres das obrigações cotidianas, deuses a reger o mundo de suas naus, descobridores de paisagens idílicas, protagonistas de amores exóticos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma potência da Antiguidade



O Império Romano foi uma potência que sem dúvida, tornou-se modelo dos países que, posteriormente, alcançaram a hegemonia política e econômica sobre outros, frequentemente se estabelece um paralelo entre o Império Romano, em seu apogeu, e a hegemonia dos Estados Unidos no mundo contemporâneo. Aqui fica um questionamento para você leitor do Dita História: esta comparação é pertinente ou não? O Império Romano sofreu uma forte decadência após varias crises internas e externas, já os Estados Unidos passa por momentos difíceis, onde uma crise alastra sua economia e o sonho de vida americano está indo pelo ralo.
Roma se manteve pela intervenção militar. Impôs, pelas armas, sua língua, sua cultura, seus métodos administrativos, suas normas e arquitetura, enquanto transferia para sua sede do Império o maior volume de riquezas possível do país dominado.
Como enunciou o poeta Virgilio (70 a.c. – 19 a.c). “Romano, lembra-te que nasceste para impor tuas leis ao Universo. Teu destino é ditar tuas condições de paz, poupar os vencidos e domar os soberbos. Ao mesmo tempo, os romanos eram dotados de abertura de espírito e foram capazes de assimilar as influências culturais, religiosas e materiais dos povos dominados.”