terça-feira, 29 de setembro de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Pirataria: aventura, terror e morte.
Poucas figuras galvanizaram tanto o imaginário popular quanto os piratas.
Durante muito tempo, esses homens de lenço vermelho na cabeça, perna eventualmente de pau, livres como o vento que estufava as velas de seus barcos, foram imortalizados pela Literatura. Entre autores que romantizaram bucaneiros estão os gênios da Literatura inglesa, como Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoe e Robert Louis Stevenson, autor de A ilha do tesouro. Ambos, mais escritores populares, entre a década de 30 à 50, inspiraram roteiristas de Hollywood e desenhistas de histórias em quadrinhos do porte de Lee Falk, Hugo Pratt e Milton Caniff, com o cinema, os flibusteiros ganharam fúria, som e diálogos impecáveis. De quebra, elegância, bons modos, e melhores sentimentos.
Homens e mulheres a viver livres das obrigações cotidianas, deuses a reger o mundo de suas naus, descobridores de paisagens idílicas, protagonistas de amores exóticos.
Durante muito tempo, esses homens de lenço vermelho na cabeça, perna eventualmente de pau, livres como o vento que estufava as velas de seus barcos, foram imortalizados pela Literatura. Entre autores que romantizaram bucaneiros estão os gênios da Literatura inglesa, como Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoe e Robert Louis Stevenson, autor de A ilha do tesouro. Ambos, mais escritores populares, entre a década de 30 à 50, inspiraram roteiristas de Hollywood e desenhistas de histórias em quadrinhos do porte de Lee Falk, Hugo Pratt e Milton Caniff, com o cinema, os flibusteiros ganharam fúria, som e diálogos impecáveis. De quebra, elegância, bons modos, e melhores sentimentos.
Homens e mulheres a viver livres das obrigações cotidianas, deuses a reger o mundo de suas naus, descobridores de paisagens idílicas, protagonistas de amores exóticos.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Uma potência da Antiguidade
O Império Romano foi uma potência que sem dúvida, tornou-se modelo dos países que, posteriormente, alcançaram a hegemonia política e econômica sobre outros, frequentemente se estabelece um paralelo entre o Império Romano, em seu apogeu, e a hegemonia dos Estados Unidos no mundo contemporâneo. Aqui fica um questionamento para você leitor do Dita História: esta comparação é pertinente ou não? O Império Romano sofreu uma forte decadência após varias crises internas e externas, já os Estados Unidos passa por momentos difíceis, onde uma crise alastra sua economia e o sonho de vida americano está indo pelo ralo.
Roma se manteve pela intervenção militar. Impôs, pelas armas, sua língua, sua cultura, seus métodos administrativos, suas normas e arquitetura, enquanto transferia para sua sede do Império o maior volume de riquezas possível do país dominado.
Como enunciou o poeta Virgilio (70 a.c. – 19 a.c). “Romano, lembra-te que nasceste para impor tuas leis ao Universo. Teu destino é ditar tuas condições de paz, poupar os vencidos e domar os soberbos. Ao mesmo tempo, os romanos eram dotados de abertura de espírito e foram capazes de assimilar as influências culturais, religiosas e materiais dos povos dominados.”
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Tragédia com patrimônio histórico
Uma das jóias arquitetônicas da cidade de Estância, a Ponte D. Pedro II, conhecida como “ponte do Bonfim”, inaugurada em Janeiro de 1860, pelo Imperador D. Pedro II e sua comitiva durante visita à cidade, não resistiu à fúria das águas do Rio Piauitinga durante a enchente causada pela forte chuva no dia 10 deste mês. Com sua arquitetura clássica, por muitas vezes retratada nas telas de muitos artistas plástico, sem dúvida sempre foi um cartão de visita da cidade, ali resistiu impávida por muito tempo. Por ela passaram ilustres e anônimos que com certeza nos remete a um passado pleno de grandes acontecimentos.
Inicialmente utilizada por charretes, carroças além do público que a atravessava em suas calçadas estreitas. Ela faz a ligação entre a cidade de Estância e o Bairro Bonfim. Porém com o tempo por ela passavam carretas e caminhões onde transportavam toneladas além de ter sido perfurada para passagem de dutos, provavelmente na ocasião, os técnicos e engenheiros responsáveis pela obra, confiaram na estrutura sólida. Como a construção da Ponte é de pedra, a trincheira cavada certamente não tinha um só nivelamento, onde cremos que proporcionou o enfraquecimento dos arcos da ponte, na distribuição do peso que antes suportava. Esperamos que a ponte seja reconstruída, pois se trata de um monumento histórico de grande relevância para nossa cidade.
Inicialmente utilizada por charretes, carroças além do público que a atravessava em suas calçadas estreitas. Ela faz a ligação entre a cidade de Estância e o Bairro Bonfim. Porém com o tempo por ela passavam carretas e caminhões onde transportavam toneladas além de ter sido perfurada para passagem de dutos, provavelmente na ocasião, os técnicos e engenheiros responsáveis pela obra, confiaram na estrutura sólida. Como a construção da Ponte é de pedra, a trincheira cavada certamente não tinha um só nivelamento, onde cremos que proporcionou o enfraquecimento dos arcos da ponte, na distribuição do peso que antes suportava. Esperamos que a ponte seja reconstruída, pois se trata de um monumento histórico de grande relevância para nossa cidade.
sábado, 9 de maio de 2009
Jihad
O movimento islâmico Talibã, que foi deposto do governo afegão durante a guerra dos Estados Unidos, declarou uma jihad contra os norte-americanos. Na frase anterior, a palavra árabe jihad é traduzida como guerra santa, mas uma tradução mais rigorosa seria luta santa. Estudiosos islâmicos afirmam que o termo guerra santa foi cunhado na Europa na época das Cruzadas para referir-se à luta contra os muçulmanos e, do ponto de vista puramente semântico, jihad significa lutar ou esforçar-se.
No Alcorão e nos ensinamentos de Maomé, jihad significa esforçar-se pelo benefício da comunidade ou pela contenção dos pecados pessoais. Pode referir-se a esforços internos ou externos para ser um bom muçulmano. A jihad é uma obrigação religiosa e se for convocada para proteger a fé contra terceiros, pode-se usar meios legais, diplomáticos, econômicos ou políticos. Se a alternativa pacífica não for possível, o Islã permite o uso da força, mas há regras rígidas. Inocentes, como mulheres, crianças ou inválidos, não devem ser feridos e qualquer iniciativa de paz do inimigo deve ser aceita. A ação militar, assim, é apenas um dos modos de levar adiante a jihad, e é o modo mais raro de fazê-lo.
O conceito foi utilizado por grupos políticos e religiosos ao longo da história a fim de justificar várias formas de violência. Na maior parte dos casos, grupos islâmicos dissidentes invocam a jihad para lutar contra uma ordem islâmica estabelecida. O termo remete à violência e não é uma declaração de guerra contra outras religiões. Vale notar que o Alcorão refere-se especificamente a judeus e a cristãos como "pessoas do livro" que devem ser protegidas e respeitadas. Todas essas fés veneram o mesmo Deus. Alá é o nome árabe para Deus, e é usado tanto por árabes-cristãos quanto por muçulmanos.
A ação militar em nome do Islã não é algo comum na história dessa religião. Estudiosos dizem que a maior parte das decretações de uma jihad violenta não são sancionadas pelo Islã. O uso de meios militares em nome de Deus não é exclusividade do Islã, já que outras fés realizaram suas guerras ao longo da história sob justificativas religiosas.
Por causa de ataques extremistas, muitos missionários têm abandonado o trabalho nos países islâmicos. Os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos causaram uma polarização entre o ocidente e oriente.
O movimento islâmico Talibã, que foi deposto do governo afegão durante a guerra dos Estados Unidos, declarou uma jihad contra os norte-americanos. Na frase anterior, a palavra árabe jihad é traduzida como guerra santa, mas uma tradução mais rigorosa seria luta santa. Estudiosos islâmicos afirmam que o termo guerra santa foi cunhado na Europa na época das Cruzadas para referir-se à luta contra os muçulmanos e, do ponto de vista puramente semântico, jihad significa lutar ou esforçar-se.
No Alcorão e nos ensinamentos de Maomé, jihad significa esforçar-se pelo benefício da comunidade ou pela contenção dos pecados pessoais. Pode referir-se a esforços internos ou externos para ser um bom muçulmano. A jihad é uma obrigação religiosa e se for convocada para proteger a fé contra terceiros, pode-se usar meios legais, diplomáticos, econômicos ou políticos. Se a alternativa pacífica não for possível, o Islã permite o uso da força, mas há regras rígidas. Inocentes, como mulheres, crianças ou inválidos, não devem ser feridos e qualquer iniciativa de paz do inimigo deve ser aceita. A ação militar, assim, é apenas um dos modos de levar adiante a jihad, e é o modo mais raro de fazê-lo.
O conceito foi utilizado por grupos políticos e religiosos ao longo da história a fim de justificar várias formas de violência. Na maior parte dos casos, grupos islâmicos dissidentes invocam a jihad para lutar contra uma ordem islâmica estabelecida. O termo remete à violência e não é uma declaração de guerra contra outras religiões. Vale notar que o Alcorão refere-se especificamente a judeus e a cristãos como "pessoas do livro" que devem ser protegidas e respeitadas. Todas essas fés veneram o mesmo Deus. Alá é o nome árabe para Deus, e é usado tanto por árabes-cristãos quanto por muçulmanos.
A ação militar em nome do Islã não é algo comum na história dessa religião. Estudiosos dizem que a maior parte das decretações de uma jihad violenta não são sancionadas pelo Islã. O uso de meios militares em nome de Deus não é exclusividade do Islã, já que outras fés realizaram suas guerras ao longo da história sob justificativas religiosas.
Por causa de ataques extremistas, muitos missionários têm abandonado o trabalho nos países islâmicos. Os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos causaram uma polarização entre o ocidente e oriente.
O forte crescimento Muçulmano
Dos 6 bilhões de habitantes do planeta, cerca de 1,3 bilhão são muçulmanos. Desse total, 1 milhão está no Brasil, sendo que a maioria dos seguidores do Islã se encontra na Ásia e no Oriente Médio. E na maioria das vezes estão em paz, como prega a sua religião.
Onde se vêem conflitos envolvendo os muçulmanos eles podem ser explicados pelas diferenças internas, aliadas à miséria e à carência de educação, que contribuíram para o surgimento de grupos fundamentalistas religiosos. Movidos pelo fanatismo e interpretação ao pé da letra de textos sagrados, eles vêem Israel e o Ocidente como o "grande satã". Dentro desta minoria radical, uma outra minoria estaria disposta a matar e morrer, movida por teorias segundo as quais um "fiel suicida" garantiria um lugar de honra no paraíso.
A religião islâmica cresce rápido. Há 40 anos, 15% da população do mundo era seguidora de Alá. Atualmente, são quase 20%. Conforme estimativas, um em cada quatro habitantes do planeta será muçulmano por volta de 2020.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Meca e a Peregrinação
Meca é a cidade natal do profeta Maomé. Para todos os muçulmanos do Mundo ela é a cidade mais sagrada do planeta. Segundo o Alcorão, escritura do Islamismo, o devoto deve cumprir os cinco pilares: o testemunho da fé (shahada); orar cinco vezes ao dia em direção à Meca ( salat ); jejuar no ramadã, um mês por ano; praticar a caridade; e peregrinar até a Meca, mesmo que através de procuração escrita, caso não tenha recursos. A peregrinação a Meca é chamada Hajj. Em Meca existe uma grande mesquita que abriga em seu interior a Caaba ( Cubo ). A Caaba é coberta por um manto negro que contém várias inscrições bordadas em ouro. Dentro da Caaba está a rocha sagrada que segundo a tradição caiu do céu e foi ofertada a Abraão. A rocha que era branca então ficou negra ao absorver os pecados do homem. O devoto muçulmano deve dar 7 voltas ao redor da Caaba e depois beijar a pedra sagrada. Os peregrinos também atiram pedras, 49 no total, em três pilares que representam o demônio. Todos os peregrinos vestem o mesmo traje simples, composto de dois pedaços de tecido branco sem costura, um amarrado na cintura e outro colocado sobre o ombro. Essa tradição representa a igualdade dos fiéis aos olhos de Alá.
Meca é a cidade natal do profeta Maomé. Para todos os muçulmanos do Mundo ela é a cidade mais sagrada do planeta. Segundo o Alcorão, escritura do Islamismo, o devoto deve cumprir os cinco pilares: o testemunho da fé (shahada); orar cinco vezes ao dia em direção à Meca ( salat ); jejuar no ramadã, um mês por ano; praticar a caridade; e peregrinar até a Meca, mesmo que através de procuração escrita, caso não tenha recursos. A peregrinação a Meca é chamada Hajj. Em Meca existe uma grande mesquita que abriga em seu interior a Caaba ( Cubo ). A Caaba é coberta por um manto negro que contém várias inscrições bordadas em ouro. Dentro da Caaba está a rocha sagrada que segundo a tradição caiu do céu e foi ofertada a Abraão. A rocha que era branca então ficou negra ao absorver os pecados do homem. O devoto muçulmano deve dar 7 voltas ao redor da Caaba e depois beijar a pedra sagrada. Os peregrinos também atiram pedras, 49 no total, em três pilares que representam o demônio. Todos os peregrinos vestem o mesmo traje simples, composto de dois pedaços de tecido branco sem costura, um amarrado na cintura e outro colocado sobre o ombro. Essa tradição representa a igualdade dos fiéis aos olhos de Alá.
O Profeta Maomé
Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão.
Não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos.
Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus. Estes versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão. Gabriel comunicou-lhe que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à humanidade.
Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.
Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que se saldaram em geral na vitória de Maomé e dos seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente o território sob o signo de uma nova religião, o islão.
Não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos.
Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus. Estes versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão. Gabriel comunicou-lhe que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à humanidade.
Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.
Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que se saldaram em geral na vitória de Maomé e dos seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente o território sob o signo de uma nova religião, o islão.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Um tal de Dow, Um tal de Jones
Quem foram os homens que deram seus nomes ao índice
Todos os dias, o noticiário informa as oscilações do índice Dow Jones, que reúne o valor das ações de 30 grandes indústrias negociadas na Bolsa de Nova York, mas você caro leitor do Blog a dita história sabe de onde saiu esse nome?
Tudo começou em 1882. Três jornalistas, Charles Dow, Charles Bergstresser e Edward Jones, fundaram, em Wall Street, número 15, a Dow Jones & Company. Bergstresser só ficou fora da razão social porque seu nome era muito comprido. Quatro anos depois, a empresa lançou o índice industrial Dow Jones. Em 1889, os três publicaram a primeira edição do The Wall Street Journal, até hoje um dos mais importantes jornais do mundo.
A crise das tulipas no século XVII
O preço delas não parava de subir. Era uma beleza: você aplicava o dinheiro que tinha guardado para dar entrada numa casa e, em coisa de 2, 3 anos, já tinha o suficiente para comprar a casa, à vista. Nunca tinha sido tão fácil fazer dinheiro. E, óbvio, todo mundo queria entrar nessa.
Não, não estamos falando de ações. Nem de nada que aconteceu recentemente. O assunto aqui é um mercado financeiro diferente: o das tulipas, que floresceu (hehe) na Holanda do século 17. Essas flores caíram no gosto dos nobres e endinheirados da Europa logo que foram trazidas da Turquia. As mais raras eram cotadas a preço de fazer inveja a qualquer Rolex ou Louis Vuitton de hoje. A mais cobiçada era uma tulipa de pétalas cor-de-rosa, a Semper Augustus. Em 1624, um único botão custava o mesmo que um sobradinho no centro de Amsterdã (1,200 florins). E os preços iam subindo.
No começo da onda, os floristas só faziam negócios na primavera, quando os bulbos (as raízes de onde nascem as tulipas) floresciam. Mas não demorou para que inventassem um jeito de manter o comercio o ano inteiro. Especuladores compravam bulbos dos floristas no inverno e ficavam com eles na esperança de que o preço subisse quando as flores descem as caras. Na verdade eles não levavam os bulbos para casa, ficavam com um contrato (um titulo, no jargão financeiro) que lhes dava o direito ao dinheiro que eles rendessem mais tarde. Não demorou e passaram a comercializar os próprios contratos. Um investidor que tivesse pago 1,200 florins por um esperando que o bulbo subisse de preço às vezes preferia vender a algum interessado por 1,300 do que guardar até a primavera. Esse outro sujeito podia achar alguém afim de pagar 1,400 e vender de uma vez pra embolsar o lucro. Uma hora, já tinha gente pegando emprestados 1,400 florins para comprar o bulbo e vende-lo no dia seguinte por 1,500. ou seja: conseguindo um lucro sem ter investido nada – é o que os especuladores chamam de “alavancagem”. Um holandês que nem tivesse fundos para pagar o empréstimo conseguia levantar de uma só vez a grana para pagar o empréstimo conseguiia levantar de uma só vez a grana para pagar o que devia e ainda embolsar uns trocados. Bom negócio... tão bom que as instituições financeiras fazem isto até hoje. Por exemplo: o falido banco Lehman Brothers pegava emprestado U$$ 30 bilhões para investir para cada U$$ 1 bilhão que tinha nas mãos. Se o mercado está quente, cheio de oportunidades, isso garante lucros astronômicos. Mas, se a coisa fica esfria, vira um investimentos quase dos amis arriscados.
Mas vamos voltar a falar das flores. Conforme a especulação dos bulbos crescia, o preço aumentava, já que tinha muita gente querendo comprar. E a coisa a ficar idêntica a um mercado de ações. As tulipas raras, valiam mais, faziam o papel das grandes empresas – aquelas mais seguras para investir, mas que, como já são valorizadas não sobem tanto.
A cobiçada Semper Augustus, por exemplo. No auge do boom, em meados de 1630, ela subiu 300%, de 20 mil para 6 mil florins. É um aumento é um aumento semelhantes ao que as ações da vale, a segunda maior mineradora do mundo, teve na Bovespa nos último 3 anos. Já com as flores baratas, o crescimento foi ainda mais vertiginoso. Cada meio quilo de tulipa amarela foi de 20 para 1,200.
O mercado das tulipas tinha pegado fogo: se você adquiria um titulo pelo preço que fosse, sempre aparecia alguém “mais otário” para compra-lo por um valor maior, só que o fogo não é eterno, posto que é chama. “mais que seja infinito enquanto dure”, torciam os especuladores. Não foi. Esse mercado só se sustentaria se o preço continuasse subindo até o fim dos tempos. E isso nunca aconteceu na história da humanidade.
O crash das tulipas veio logo que descobriram um monte de fraudes – floristas estavam vendendo contratos falsos, que não davam direito a bulbo nenhum. A desconfiança reinou e ninguém mais queria os papéis. Quem tinha vendido suas casas e carruagens para investir no dinheiro fácil se viu com as calças na mão. Os contratos viraram “títulos podres”, no jargão dos economistas, sem valor algum.
É exatamente o problema que deu inicio à crise de hoje. Quebradeiras, por sinal, são tão constantes quanto bons momentos da economia. Não faltaram crises depois da das tulipas: na mesma época, ingleses incautos perderam suas economias em ações suspeitas, de companhias que ofereciam para caçar tesouros submarinos. Depois em 1845, milhões de libras viraram fumaça na “bolha de ferrovias” – o equivalente vitoriano da bolha da internet, de 2001.
Não, não estamos falando de ações. Nem de nada que aconteceu recentemente. O assunto aqui é um mercado financeiro diferente: o das tulipas, que floresceu (hehe) na Holanda do século 17. Essas flores caíram no gosto dos nobres e endinheirados da Europa logo que foram trazidas da Turquia. As mais raras eram cotadas a preço de fazer inveja a qualquer Rolex ou Louis Vuitton de hoje. A mais cobiçada era uma tulipa de pétalas cor-de-rosa, a Semper Augustus. Em 1624, um único botão custava o mesmo que um sobradinho no centro de Amsterdã (1,200 florins). E os preços iam subindo.
No começo da onda, os floristas só faziam negócios na primavera, quando os bulbos (as raízes de onde nascem as tulipas) floresciam. Mas não demorou para que inventassem um jeito de manter o comercio o ano inteiro. Especuladores compravam bulbos dos floristas no inverno e ficavam com eles na esperança de que o preço subisse quando as flores descem as caras. Na verdade eles não levavam os bulbos para casa, ficavam com um contrato (um titulo, no jargão financeiro) que lhes dava o direito ao dinheiro que eles rendessem mais tarde. Não demorou e passaram a comercializar os próprios contratos. Um investidor que tivesse pago 1,200 florins por um esperando que o bulbo subisse de preço às vezes preferia vender a algum interessado por 1,300 do que guardar até a primavera. Esse outro sujeito podia achar alguém afim de pagar 1,400 e vender de uma vez pra embolsar o lucro. Uma hora, já tinha gente pegando emprestados 1,400 florins para comprar o bulbo e vende-lo no dia seguinte por 1,500. ou seja: conseguindo um lucro sem ter investido nada – é o que os especuladores chamam de “alavancagem”. Um holandês que nem tivesse fundos para pagar o empréstimo conseguia levantar de uma só vez a grana para pagar o empréstimo conseguiia levantar de uma só vez a grana para pagar o que devia e ainda embolsar uns trocados. Bom negócio... tão bom que as instituições financeiras fazem isto até hoje. Por exemplo: o falido banco Lehman Brothers pegava emprestado U$$ 30 bilhões para investir para cada U$$ 1 bilhão que tinha nas mãos. Se o mercado está quente, cheio de oportunidades, isso garante lucros astronômicos. Mas, se a coisa fica esfria, vira um investimentos quase dos amis arriscados.
Mas vamos voltar a falar das flores. Conforme a especulação dos bulbos crescia, o preço aumentava, já que tinha muita gente querendo comprar. E a coisa a ficar idêntica a um mercado de ações. As tulipas raras, valiam mais, faziam o papel das grandes empresas – aquelas mais seguras para investir, mas que, como já são valorizadas não sobem tanto.
A cobiçada Semper Augustus, por exemplo. No auge do boom, em meados de 1630, ela subiu 300%, de 20 mil para 6 mil florins. É um aumento é um aumento semelhantes ao que as ações da vale, a segunda maior mineradora do mundo, teve na Bovespa nos último 3 anos. Já com as flores baratas, o crescimento foi ainda mais vertiginoso. Cada meio quilo de tulipa amarela foi de 20 para 1,200.
O mercado das tulipas tinha pegado fogo: se você adquiria um titulo pelo preço que fosse, sempre aparecia alguém “mais otário” para compra-lo por um valor maior, só que o fogo não é eterno, posto que é chama. “mais que seja infinito enquanto dure”, torciam os especuladores. Não foi. Esse mercado só se sustentaria se o preço continuasse subindo até o fim dos tempos. E isso nunca aconteceu na história da humanidade.
O crash das tulipas veio logo que descobriram um monte de fraudes – floristas estavam vendendo contratos falsos, que não davam direito a bulbo nenhum. A desconfiança reinou e ninguém mais queria os papéis. Quem tinha vendido suas casas e carruagens para investir no dinheiro fácil se viu com as calças na mão. Os contratos viraram “títulos podres”, no jargão dos economistas, sem valor algum.
É exatamente o problema que deu inicio à crise de hoje. Quebradeiras, por sinal, são tão constantes quanto bons momentos da economia. Não faltaram crises depois da das tulipas: na mesma época, ingleses incautos perderam suas economias em ações suspeitas, de companhias que ofereciam para caçar tesouros submarinos. Depois em 1845, milhões de libras viraram fumaça na “bolha de ferrovias” – o equivalente vitoriano da bolha da internet, de 2001.
A agitada história da Rua do Muro
Antes de ser o centro do capitalismo, Wall Street protegeu holandeses de índios.
Há mais de dois séculos, Wall Street é o principal endereço do mercado financeiro no mundo. Nem sempre foi assim. Houve um tempo em que ela correspondia apenas a sua tradução literal: a Rua do Muro. Por volta de 1640, os holandeses que dominavam Nova Amsterdã, uma vila com 270 moradores, ergueram uma barreira contra ataques dos índios. Os colonizadores só não contavam com a astúcia dos rivais ingleses, que, pelo mar, tomaram o lugar em 1664 e o rebatizaram de Nova York. Ao longo da barreira encontrada, os britânicos construíram Wall Street. A muralha caiu em 1699, mas o nome ficou.
A principio, o lugar era cenário para negociação de contratos de navegação. A venda de títulos e ações só começou no século 18. Em 1792, para organizar as transações, 24 corretores assinaram um tratado que definia regras e tarifas. O acordo recebeu o nome de árvore do fim da rua: Buttonwood (plátano). Nascia a bolsa de valores de Nova York.
Fortunas surgiram e desapareceram em Wall Street. A crise de 1929 trouxe para o endereço uma péssima fama, que perdurou até os anos 50. Com a crise de que vem assolando o mundo, a pecha voltou. Com a imagem pública, despencou também o valor dos imóveis na região: no último ano registrou-se uma desvalorização de 8,8%.
Há mais de dois séculos, Wall Street é o principal endereço do mercado financeiro no mundo. Nem sempre foi assim. Houve um tempo em que ela correspondia apenas a sua tradução literal: a Rua do Muro. Por volta de 1640, os holandeses que dominavam Nova Amsterdã, uma vila com 270 moradores, ergueram uma barreira contra ataques dos índios. Os colonizadores só não contavam com a astúcia dos rivais ingleses, que, pelo mar, tomaram o lugar em 1664 e o rebatizaram de Nova York. Ao longo da barreira encontrada, os britânicos construíram Wall Street. A muralha caiu em 1699, mas o nome ficou.
A principio, o lugar era cenário para negociação de contratos de navegação. A venda de títulos e ações só começou no século 18. Em 1792, para organizar as transações, 24 corretores assinaram um tratado que definia regras e tarifas. O acordo recebeu o nome de árvore do fim da rua: Buttonwood (plátano). Nascia a bolsa de valores de Nova York.
Fortunas surgiram e desapareceram em Wall Street. A crise de 1929 trouxe para o endereço uma péssima fama, que perdurou até os anos 50. Com a crise de que vem assolando o mundo, a pecha voltou. Com a imagem pública, despencou também o valor dos imóveis na região: no último ano registrou-se uma desvalorização de 8,8%.
sexta-feira, 13 de março de 2009
O Arquétipo da Destruição.
O Nazismo foi um movimento criado por Hitler, influenciado por idéias atribuídas a Gobineau, Houston Stewart Chamberlain, Richard Wagner e outros. Expôs estas idéias no livro "Minha luta". Pregava a superioridade da raça germânica e a necessidade de exterminar o judaísmo e o comunismo. Criou o mito da "raça ariana". Era anti-cristão, anti-democrático, anti-liberal. Instituíu o partido único, não admitiu oposição de espécie alguma, propagou o regime do terror numa escala inimaginável, empregou a tortura, provocou a segunda guerra mundial inventou o universo concentracionário, destruiu milhões de vidas humanas, difundiu a idéia do super-homem alemão ao qual tudo era permitido menos a piedade, criou a maior máquina de guerra que o mundo conheceu e por pouco teria envolvido toda a humanidade numa época de barbarismo nunca vista. Descobriu o valor da propaganda como arma política, baseou a "ordem jurídica" no "sadio sentimento do povo alemão" destruindo-a completamente, levou o cidadão a uma subserviência total aos fins do Estado com esquecimentos dos elementares princípios da comunidade humana, degradou todas as classes do país. Montanhas de livros já se escreveram e vão se escrever para explicar o nazismo, mas o mais importante é lutar para que não subsistam as condições de vida que o provocaram. Seus principais dirigentes foram condenados no julgamento de Nuremberg.
(B. - Peter Weiss, O interrogatório. (peça teatral com várias edições): William L. Shirer, Ascensão e queda do Terceiro Reich. Civilização Brasileira (várias edições).
(B. - Peter Weiss, O interrogatório. (peça teatral com várias edições): William L. Shirer, Ascensão e queda do Terceiro Reich. Civilização Brasileira (várias edições).
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
O Mangue Seco é um lugar que abriga diversos ecossistemas litorâneos como dunas, restinga, foz, manguezais e praias, um lugar que serviu e serve de inspiração para vários artistas e escritores como Jorge Amado que escreveu seu Romance Tieta do Agreste inspirado nas paisagens e no cotidiano de seus Nativos e o Artista Plástico Chico Alves que retrata as paisagens do Mangue Seco em telas, conchas, telhas e em outros abjetos, acompanho seus trabalhos há muito tempo e tenho muita admiração, por isso o Blog A Dita história presenteia seus leitores com uma pequena amostra de seus trabalhos.
Telas 15x15 Cms
Sitio à beira rio
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
A Morte Lhe Cai Bem – Arte Funerária no Brasil
Por mais doloroso que possa parecer, a morte faz parte da vida. E uma parte muito importante. Desde os tempos mais remotos, os registros arqueológicos indicam que os ritos funerários são uma constante da rotina humana. Desde a tradição do sepultamente até as teorias pós-vida que servem de base para praticamente todas as crenças religiosas, a morte faz parte do inventário cultural das sociedades.
Na Idade Média, por exemplo, segundo Jacques Le Goff e Geroges Duby, a morte na Idade Média era um momento de transição, das coisas passageiras para as eternas, um ritual compartilhado por toda a família. Não raro, os membros da casa assumiam que podiam pressentir a chegada da morte para, então, se preparar para a sua chegada. Hoje, a morte possui múltiplas interpretações, podendo significar desde uma obsessão a um tabu.Enquanto tópico da cultura, a morte passou a ser objeto de estudo dos historiadores, especialmente a partir da década de 1970, em que a tradição dos Annales retomou temas que estavam fora da estrutura meramente econômica e mais próximos da psicologia ou da antropologia.
Para quem se interessar pelo assunto – ou pela abordagem – A Dita História indica o ótimo site “Arte Funerária no Brasil”. Projetado pela professora Adjunta de História da Arte da Universidade Federal de Goiás, Maria Elizia Borges. Segundo a Borges, a concepção do site tem como objetivo "propiciar ao internauta, a possibilidade de descobrir que no silêncio, os símbolos presentes nos túmulos, produzidos com certo gosto artístico, despertam os mais profundos e significativos sentimentos."O site possui versão em português, inglês e francês. É possível encontrar informações sobre vários cemitérios brasileiros, baixar dezenas de artigos sobre o tema, além de contar com uma lista de links importantes. Se você não tem medo do mistério da morte e gosta de história cultural, não deixe de conferir clicando aqui.Imagem: O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
Na Idade Média, por exemplo, segundo Jacques Le Goff e Geroges Duby, a morte na Idade Média era um momento de transição, das coisas passageiras para as eternas, um ritual compartilhado por toda a família. Não raro, os membros da casa assumiam que podiam pressentir a chegada da morte para, então, se preparar para a sua chegada. Hoje, a morte possui múltiplas interpretações, podendo significar desde uma obsessão a um tabu.Enquanto tópico da cultura, a morte passou a ser objeto de estudo dos historiadores, especialmente a partir da década de 1970, em que a tradição dos Annales retomou temas que estavam fora da estrutura meramente econômica e mais próximos da psicologia ou da antropologia.
Para quem se interessar pelo assunto – ou pela abordagem – A Dita História indica o ótimo site “Arte Funerária no Brasil”. Projetado pela professora Adjunta de História da Arte da Universidade Federal de Goiás, Maria Elizia Borges. Segundo a Borges, a concepção do site tem como objetivo "propiciar ao internauta, a possibilidade de descobrir que no silêncio, os símbolos presentes nos túmulos, produzidos com certo gosto artístico, despertam os mais profundos e significativos sentimentos."O site possui versão em português, inglês e francês. É possível encontrar informações sobre vários cemitérios brasileiros, baixar dezenas de artigos sobre o tema, além de contar com uma lista de links importantes. Se você não tem medo do mistério da morte e gosta de história cultural, não deixe de conferir clicando aqui.Imagem: O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
A História da Arte em uma galeria perto de você
O Web Gallery of Art é a dica do Dita História de hoje. Estamos falando de um museu e de um banco de dados para a pesquisa de pinturas e esculturas européias que vão do século XII ao século XIX. O projeto já veterano em termos de web, tendo começado em 1996 como um site sobre a arte renascentista, cuja ênfase estava nas obras italianas dos séculos XIV, XV e XVI.
Gradualmente, o projeto foi ampliado, tendo hoje um catálogo vasto, passando por temas medievais, Barroco, Rococó e, mais recentemente, os períodos conhecidos como do neoclassicismo e romantismo.
O museu virtual é uma ótima pedida para quem procura também por fontes primárias dentro da História da Arte.
Para conhecer o trabalho, clique no titulo da postagem e bom estudo.
Gradualmente, o projeto foi ampliado, tendo hoje um catálogo vasto, passando por temas medievais, Barroco, Rococó e, mais recentemente, os períodos conhecidos como do neoclassicismo e romantismo.
O museu virtual é uma ótima pedida para quem procura também por fontes primárias dentro da História da Arte.
Para conhecer o trabalho, clique no titulo da postagem e bom estudo.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Harvard disponibiliza o Julgamento de Nuremberg
O maior julgamento internacional de todos os tempos está integralmente disponível na internet. O Julgamento de Nuremberg (1945-1949) - responsável por apurar e julgar os crimes nazistas durante a Segunda Guerra Mundial - produziu cerca de 120 mil documentos que podem ser consultadas por qualquer pessoa com acesso a internet graças a uma iniciativa da faculdade de Direito da Universidade de Harvard.No total, são mais de 1 milhão de páginas com fotos digitalizadas de documentos que contam o que aconteceu ao longo dos criminosos nazistas de guerra. A iniciativa pretende lembrar para sempre as atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich, uma vez que, segundo diretores da Harvard, há uma tendência de o mundo esquecer o holocausto ocorrido durante a Segunda Grande Guerra.Os documentos, distribuídos por 1 milhão de páginas, que descrevem os diálogos entre os criminosos e seus juízes, tornou possível saber quem foi quem e que delitos foram cometidos. O projeto decolou com uma doação de US$ 100 mil de um estudante e deve custar, quando pronto, US$ 8 milhões à universidade.
Para acessar esse grande acervo é só clicar no titulo da Postagem.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A Escola dos Annales "Revolução Francesa da historiografia"
No ano de 1929, surge um movimento que transforma a historiografia mundial, tal qual a Revolução Industrial transformou o Ocidente. Trata-se da Escola dos Annales ou simplesmente a “Revolução Francesa da historiografia”. Seja qual for o nome que dermos, o fato é que ela é um movimento ímpar para minha formação como historiador. Com ela, eu aprendo que não posso ser um colecionador de fatos, alguém que simplesmente narra acontecimentos pretéritos, mas sim alguém que problematiza o passado, que oferece uma interpretação. Aprendo que a História não diz respeito somente ao passado, mas que Passado–Presente–Futuro se interpenetram no meu discurso. Aprendo que meu objeto de estudo não é algo rigidamente delimitado, mas algo maleável que reflete meus objetivos e interesses. Aprendo que a História não é feita somente de batalhas e tratados políticos, mas também de gente simples como eu. Aprendo que, por mais competente e sábio que eu seja, não conseguirei reviver o passado tal qual aconteceu. Aprendo ainda que minha atividade, para ser bem sucedida, depende muito do diálogo com outros professores. Aprendo com os Annales que sempre tenho algo mais para aprender. Tal é sua importância na minha vida.”
sábado, 31 de janeiro de 2009
Lady Sekhmet
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Os crimes da Igreja Católica.
Poucas instituições no mundo ao longo da história são responsáveis por tantos crimes e acobertamentos de crimes como a Santa Igreja Católica. O farto cardápio inclui desde mortes na fogueira a pedofilia. Para o imaginário popular, a Igreja é imaculada e se situa num patamar de santidade, portanto, imune aos pecados temporais. Isso se deve em parte à imagem que a instituição forjou ao longo dos tempos, algumas vezes cobrando preço de sangue e traumas irrecuperáveis.Vamos aos fatos. Com a invenção das famigeradas cruzadas, os cavaleiros da fé saquearam, torturaram e mataram milhares de seres humanos. Eliminaram os homens do mau para impor a Santa Verdade. Em 1099, por exemplo, ao entrar em Jerusalém para expulsar os muçulmanos, os líderes da cruzada, massacraram 70 mil pessoas. O rei Luiz, da França, tido como um santo católico tinha uma prática mais sutil: levava os blasfemadores a pelourinhos e os matava com ferros em brasas, que transpassavam suas línguas. Segundo ele, esses não voltariam a blasfemar.Em 1231, a Igreja fundou a sua máquina de extermínio: a Santa Inquisição. Por ela passaram quase 1 milhão de pessoas, essencialmente hereges, judeus, muçulmanos e “bruxos”. Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso. Tudo em nome de Deus.Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas. Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de Deus encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos.Mas não é só sob o manto do passado que se esconde a ficha criminal da Santa Sé. Adaptada ao presente, o único senão é a proibição de mandar gente para a fogueira. Duas modalidades veneradas por padres atualmente são a pedofilia e o abuso sexual de mulheres. Só nos Estados Unidos, recentemente foi constatado que 1,2 mil sacerdotes teriam abusado de mais de 4 mil crianças. O lamaçal que envolveu 161 dioceses, desmoronou algumas delas, que tiveram que ser fechadas para pagar indenizações às vítimas. O abuso à mulheres também é comum nas paróquias mundiais. A socióloga da religião, Regina Soares Juskewicz lançou um pouco de luz nas trevas paroquiais. Num aprofundado estudo, ela analisou 21 casos de abusos dessa natureza e constatou que a prioridade da Igreja nesse tipo de crime é acobertá-lo a qualquer custo. Há até um decálogo que ensina os líderes a agir em face de abusos sexuais envolvendo padres. Nele inclui subornar a vítima em troca do silêncio, desqualificação pública da vítima e exaltação das qualidades do agressor, como bom prestador de serviços à comunidade. No último mandamento, a Igreja se posiciona do lado do agressor e faz todos os esforços para que o crime seja jogado no mar do esquecimento.A Igreja não se importa de conviver com um rosário de pecados. O importante é não gerar escândalo. Em outras palavras: peque, mas esconda a sete chaves. O problema é que abuso de mulheres e crianças não é simplesmente pecado contra as leis divinas. É crime, sujeito a punição terrena, que inclui prisão e indenização da vítima.Ainda vivo João Paulo II pediu perdão pelos “erros” da Igreja Católica ao longo dos tempos. Pronto. Num ato, a Santa Sé se redimiu para sempre com os milhões de injustiçados em séculos de história.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Governo afirma que arquivos da ditadura estarão disponíveis pela internet
Redação Portal IMPRENSA
O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, afirmou, na última quinta-feira (22), que os arquivos da ditadura conseguidos pelo Governo Federal estarão disponíveis na internet em fevereiro de 2009. A declaração foi concedida em um debate sobre Leis de Anistia do Brasil e América Latina, promovido pela 6ª Bienal de Cultura da União dos Estudantes (UNE), em Salvador (BA). A informação é da Agência Estado.
Antônio Cruz/ABr
Paulo VannuchiNa ocasião, Vannuchi ressaltou que a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, publicará um edital para convocar a apresentação dos documentos, com garantia de sigilos às pessoas que enviarem. O governo ainda prevê punições aos que ocultarem informações sobre o período. "Será dado um prazo para a apresentação e quem se negar e for descoberto estará cometendo irregularidade", disse Vannuchi.
De acordo com as informações do governista, o acesso aos dados da ditadura ficará restrito, por meio de cadastro e senha, a historiadores, pesquisadores e jornalistas, para que a ação não cause danos à intimidade dos envolvidos.
Redação Portal IMPRENSA
O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, afirmou, na última quinta-feira (22), que os arquivos da ditadura conseguidos pelo Governo Federal estarão disponíveis na internet em fevereiro de 2009. A declaração foi concedida em um debate sobre Leis de Anistia do Brasil e América Latina, promovido pela 6ª Bienal de Cultura da União dos Estudantes (UNE), em Salvador (BA). A informação é da Agência Estado.
Antônio Cruz/ABr
Paulo VannuchiNa ocasião, Vannuchi ressaltou que a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, publicará um edital para convocar a apresentação dos documentos, com garantia de sigilos às pessoas que enviarem. O governo ainda prevê punições aos que ocultarem informações sobre o período. "Será dado um prazo para a apresentação e quem se negar e for descoberto estará cometendo irregularidade", disse Vannuchi.
De acordo com as informações do governista, o acesso aos dados da ditadura ficará restrito, por meio de cadastro e senha, a historiadores, pesquisadores e jornalistas, para que a ação não cause danos à intimidade dos envolvidos.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A Dita História foi indicada com um selo, pela Tati do Le petit http://lepeti.blogspot.com/
Mas tem algumas regras...
- Postar as Regras-
Indicar mais 5 blogs
- Indicar cinco obsessões, apegos ou manias...
1 -Raptar plantas no jardim dos outros.
2-Dormir ouvindo música.
3-Fazer trilha pelo menos 1 vez por semana.
4-Fico resmungando sozinho.
5-Desenho e escrevo geralmente de madrugada.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Arqueólogos encontram cidade pré-inca no Peru
Arqueólogos peruanos descobriram as ruínas de uma cidade antiga inteira na costa norte do Peru.Além de artefatos de cerâmica e pedaços de roupa, os pesquisadores disseram ter encontrado restos bem-conservados de uma jovem mulher.Também foram encontrados indícios de sacrifícios humanos praticados na cidade, que ocupava uma área de 5 quilômetros.Os arqueólogos acreditam que a cidade tenha sido construída pelos waris, que dominaram a região durante cinco séculos no final do primeiro milênio e criaram um império quase tão grande quanto o dos incas.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Mangue-Seco é a vila de Tieta do Agreste
As dunas de Mangue-Seco foram o principal cenário de Tieta
Mangue-Seco é uma pequena vila de pescadores (a população não ultrapassa 200 habitantes), cuja característica são as imensas dunas que com a força dos ventos vem cobrindo ao longo dos tempos coqueiros, casas e até ruas. A vila tornou-se famosa a partir do momento em que foram gravados alguns capítulos da novela Tieta (TV Globo), baseada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Apesar de famosa, a pequena vila cujo nome verdadeiro é Santa Cruz da Bela Vista, tem na tranqüilidade do seu dia-a-dia, na simplicidade das suas ruas de areia e na força da natureza exuberante, suas principais atrações.
Às vezes me pego na nostalgia das várias vezes em que arrumei a mochila encontrei a turma e fomos armar nossas barracas no coqueiral, as caminhadas no fim de tarde... assistindo o pôr-do-sol na duna do caju.
Mangue-Seco abriga diversos ecossistemas litorâneos tais como dunas, restinga, foz, manguezais e praias. A fragilidade e beleza destes ecossistemas fez com que esta área fosse declarada, em 1994 APA - Área de Proteção Ambiental. Portanto, toda e qualquer diversão em Mangue-Seco deve levar em consideração a fragilidade destes ecossistemas como também o respeito a esta tranqüila comunidade de pescadores
As dunas de Mangue-Seco foram o principal cenário de Tieta
Mangue-Seco é uma pequena vila de pescadores (a população não ultrapassa 200 habitantes), cuja característica são as imensas dunas que com a força dos ventos vem cobrindo ao longo dos tempos coqueiros, casas e até ruas. A vila tornou-se famosa a partir do momento em que foram gravados alguns capítulos da novela Tieta (TV Globo), baseada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Apesar de famosa, a pequena vila cujo nome verdadeiro é Santa Cruz da Bela Vista, tem na tranqüilidade do seu dia-a-dia, na simplicidade das suas ruas de areia e na força da natureza exuberante, suas principais atrações.
Às vezes me pego na nostalgia das várias vezes em que arrumei a mochila encontrei a turma e fomos armar nossas barracas no coqueiral, as caminhadas no fim de tarde... assistindo o pôr-do-sol na duna do caju.
Mangue-Seco abriga diversos ecossistemas litorâneos tais como dunas, restinga, foz, manguezais e praias. A fragilidade e beleza destes ecossistemas fez com que esta área fosse declarada, em 1994 APA - Área de Proteção Ambiental. Portanto, toda e qualquer diversão em Mangue-Seco deve levar em consideração a fragilidade destes ecossistemas como também o respeito a esta tranqüila comunidade de pescadores
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
PROJETO VERÃO 2009
Em Aracaju, além de praia, calor e muita diversão, a estação mais quente do ano terá atrativos extras, que prometem fazer as temperaturas subirem ainda mais. De 7 a 16 de fevereiro, o Projeto Verão 2009 vai levar para aracajuanos e turistas, música de qualidade, torneios esportivos, oficinas culturais e recreativas, tudo de graça. O evento, promovido pela Prefeitura Municipal, chega à nona edição com novidades.
As atividades do Projeto Verão 2009 vão começar com oficinas culturais e recreativas (leitura, malabares, origami, percussão, danças, teatro, tecido acrobático, dama, ciclismo, cama elástica etc.). Paralelamente, haverá competições de 25 modalidades esportivas, entre elas basquete de areia, vôlei de praia, surf, kart, frescobol, futebol de areia e capoeira. Tudo isso vai acontecer entre os dias 7 e 15 do próximo mês, na megaestrutura que mais uma vez será montada pela Prefeitura na praia de Atalaia, em frente à Passarela do Caranguejo.
Os shows no palco principal vão de 12 a 15 de fevereiro. Por lá, passarão atrações como Lenine, ExaltaSamba, Gilberto Gil, Detonautas, Charlie Brown Jr. e O Rappa, além das bandas sergipanas Sibberia, Maria Scombona, Naurêa, Alapada e Reação. Este ano, pela primeira vez, o Projeto Verão terá uma atração internacional: o francês Manu Chao, que mistura ritmos de vários países, acrescentando a essa mistura multicultural recursos eletrônicos e o balanço marcante do reggae.
Tenda eletrônicaNas noites de shows no palco principal, haverá ainda muita música na tenda eletrônica, também montada na arena do evento. Ao todo, 17 DJs vão esquentar o clima e fazer todo mundo dançar, entre eles Leo Levi (SE), Patife (SP), Ana Lee Rosa (PR), 220 Volts (RJ), ProAgressivo (SP) e os internacionais Pop Stream (Israel) e Mark Ursa (Bélgica). A programação termina dia 16, na Rua da Cultura, com atrações ainda não definidas.
Verão SergipeAssim como em 2008, este ano o Projeto Verão foi inserido na programação do Verão Sergipe, uma iniciativa do Governo do Estado voltada à promoção do acesso à cultura e ao esporte e ao fortalecimento do Estado como importante destino turístico durante a alta estação. Além de Aracaju, o circuito é formado ainda pelas praias de Pirambu e Caueira (onde acontecem shows com artistas locais e nacionais) e pela cidade de Laranjeiras (município que há 34 anos realiza o tradicional Encontro Cultural). O Pré-Caju, que acontece de 22 a 25 deste mês, também entrou na programação do Verão Sergipe.
As atividades do Projeto Verão 2009 vão começar com oficinas culturais e recreativas (leitura, malabares, origami, percussão, danças, teatro, tecido acrobático, dama, ciclismo, cama elástica etc.). Paralelamente, haverá competições de 25 modalidades esportivas, entre elas basquete de areia, vôlei de praia, surf, kart, frescobol, futebol de areia e capoeira. Tudo isso vai acontecer entre os dias 7 e 15 do próximo mês, na megaestrutura que mais uma vez será montada pela Prefeitura na praia de Atalaia, em frente à Passarela do Caranguejo.
Os shows no palco principal vão de 12 a 15 de fevereiro. Por lá, passarão atrações como Lenine, ExaltaSamba, Gilberto Gil, Detonautas, Charlie Brown Jr. e O Rappa, além das bandas sergipanas Sibberia, Maria Scombona, Naurêa, Alapada e Reação. Este ano, pela primeira vez, o Projeto Verão terá uma atração internacional: o francês Manu Chao, que mistura ritmos de vários países, acrescentando a essa mistura multicultural recursos eletrônicos e o balanço marcante do reggae.
Tenda eletrônicaNas noites de shows no palco principal, haverá ainda muita música na tenda eletrônica, também montada na arena do evento. Ao todo, 17 DJs vão esquentar o clima e fazer todo mundo dançar, entre eles Leo Levi (SE), Patife (SP), Ana Lee Rosa (PR), 220 Volts (RJ), ProAgressivo (SP) e os internacionais Pop Stream (Israel) e Mark Ursa (Bélgica). A programação termina dia 16, na Rua da Cultura, com atrações ainda não definidas.
Verão SergipeAssim como em 2008, este ano o Projeto Verão foi inserido na programação do Verão Sergipe, uma iniciativa do Governo do Estado voltada à promoção do acesso à cultura e ao esporte e ao fortalecimento do Estado como importante destino turístico durante a alta estação. Além de Aracaju, o circuito é formado ainda pelas praias de Pirambu e Caueira (onde acontecem shows com artistas locais e nacionais) e pela cidade de Laranjeiras (município que há 34 anos realiza o tradicional Encontro Cultural). O Pré-Caju, que acontece de 22 a 25 deste mês, também entrou na programação do Verão Sergipe.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
2009 inicia-se sem o costumeiro frescor característico dos anos novos. A explosão da crise financeira mundial em setembro de 2008, ainda que não tenha sido uma surpresa para economistas e analistas que acompanhavam a realidade com seriedade, deixou a todos estupefatos com a velocidade pela qual se propagou do epicentro da crise nos EUA para outros países centrais e emergentes. Em nosso país, encerrou-se precocemente nesse setembro um ciclo de crescimento de 4 anos, aproveitando-se de uma conjuntura internacional extremamente favorável e após longo período de taxas medíocres de evolução de nossa economiaÉ enorme a quantidade de interrogações a respeito do que reserva este momento para as populações de todo o planeta, que iniciam o ano sob a angústia da incerteza quanto à duração e profundidade da mais severa crise econômica desde os anos 30 do século passado.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
O DIÁRIO DE ANNE FRANKHolanda, 1942. Anne Frank (Millie Perkins) vive no sótão secreto de um estabelecimento comercial, juntamente com seus pais, Otto (Joseph Schildkraut) e Edith (Gusti Huber), e sua irmã Margot (Diane Baker). Além deles vive no local uma outra família judia, composta por Hans Van Daan (Lou Jacobi), Petronella Van Daan (Shelley Winters), Peter Van Daan (Richard Beymer) e Albert Dussell (Ed Wynn), um idoso dentista. Anne Frank, uma jovem de 13 anos, documenta sua vida enquanto se esconde da Gestapo da Holanda.
Este refúgio foi providenciado por Kraler (Douglas Spencer) e Miep (Dodie Heath), bondosos proprietários de lojas. Por dois anos eles ficam escondidos, vivendo sempre na apreensão de saberem que podem ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração. Apesar disto eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam."The Diary of Anne Frank", no original, foi lançado nos cinemas de todo o mundo em 1959 pela Fox. Dirigido por Geroge Stevens, o filme venceu três oscarsnas seguintes categorias: Melhor Atriz Coadjuvante (Shelley Winters), Melhor Direção de Arte - Preto e Branco e Melhor Fotografia - Preto e Branco. Recebeu ainda outras 5 indicações, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Ed Wynn), Melhor Trilha Sonora e Melhor Figurino - Preto e Branco.A personagem Anne Frank foi oferecida a Audrey Hepburn, que a recusou devido a dois motivos: já havia aceitado a proposta para estrelar A Flor Que Não Morreu (1959) e, por ter morado na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava que realizar este filme traria más lembranças de perseguições a judeus que presenciou na época.Shelley Winters teve que ganhar 11 quilos para interpretar sua personagem em O Diário de Anne Frank. Durante as filmagens ela perdeu 6 quilos.
Este refúgio foi providenciado por Kraler (Douglas Spencer) e Miep (Dodie Heath), bondosos proprietários de lojas. Por dois anos eles ficam escondidos, vivendo sempre na apreensão de saberem que podem ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração. Apesar disto eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam."The Diary of Anne Frank", no original, foi lançado nos cinemas de todo o mundo em 1959 pela Fox. Dirigido por Geroge Stevens, o filme venceu três oscarsnas seguintes categorias: Melhor Atriz Coadjuvante (Shelley Winters), Melhor Direção de Arte - Preto e Branco e Melhor Fotografia - Preto e Branco. Recebeu ainda outras 5 indicações, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Ed Wynn), Melhor Trilha Sonora e Melhor Figurino - Preto e Branco.A personagem Anne Frank foi oferecida a Audrey Hepburn, que a recusou devido a dois motivos: já havia aceitado a proposta para estrelar A Flor Que Não Morreu (1959) e, por ter morado na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava que realizar este filme traria más lembranças de perseguições a judeus que presenciou na época.Shelley Winters teve que ganhar 11 quilos para interpretar sua personagem em O Diário de Anne Frank. Durante as filmagens ela perdeu 6 quilos.
Tema polêmico, mas de grande importância? Que função ou quais as funções sociais de um professor de história nos dias de hoje?Em outras palavras, como o professor de história enxerga o seu trabalho e o seu papel dentro de sua escola, da comunidade que lhe cerca, junto a seus alunos e colegas?
Todo professor, independente da disciplina lecionada, precisa estar comprometido e atento que sua profissão está diretamente ligada ao humano ao social e a política. No entanto, geralmente, recai sobre o professor de História a responsabilidade da abordagem desses temas, justamente pelos conteúdos curriculares da disciplina. É função do professor de história trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar e a disciplina de História é muito favorável para esse tipo de trabalho, pois é possível falar dos assuntos mais diversificados, pois é a história do mundo que justifica a sociedade que vivemos. A compreensão do mundo em que vivemos se dá a partir da compreensão dos sistemas sociais do passado, do presente e principalmente, deve-se levar a consciência crítica dos alunos, quanto ao seu poder enquanto atores de sua historia e da sociedade em que vivem.É também função do professor de História mostrar aos alunos causas e conseqüências de atos, que determinaram os fatos históricos, questionando os motivos das decisões, as possibilidades e o que isso pode agregar a suas vidas. E o mais importante é deixar claro o porquê deles estarem aprendendo e tendo contato com aquele conhecimento.
Todo professor, independente da disciplina lecionada, precisa estar comprometido e atento que sua profissão está diretamente ligada ao humano ao social e a política. No entanto, geralmente, recai sobre o professor de História a responsabilidade da abordagem desses temas, justamente pelos conteúdos curriculares da disciplina. É função do professor de história trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar e a disciplina de História é muito favorável para esse tipo de trabalho, pois é possível falar dos assuntos mais diversificados, pois é a história do mundo que justifica a sociedade que vivemos. A compreensão do mundo em que vivemos se dá a partir da compreensão dos sistemas sociais do passado, do presente e principalmente, deve-se levar a consciência crítica dos alunos, quanto ao seu poder enquanto atores de sua historia e da sociedade em que vivem.É também função do professor de História mostrar aos alunos causas e conseqüências de atos, que determinaram os fatos históricos, questionando os motivos das decisões, as possibilidades e o que isso pode agregar a suas vidas. E o mais importante é deixar claro o porquê deles estarem aprendendo e tendo contato com aquele conhecimento.
O Capitalismo é selvagem desde o seu surgimento?
Várias polêmicas são levantadas em relação ao surgimento do capitalismo, porém não há dúvidas no que se refere à violência imposta a população neste processo. Os servos foram desalojados de suas glebas para possibilitar o avanço do arrendamento das terras. Com a expulsão, grande parte da população se desloca para as cidades, passando a ser exploradas com longas jornadas de trabalho nas indústrias, mão-de-obra essa que não havia distinção de sexo ou idade.
Neste contexto houve um alavancamento do mercado interno para o capital industrial e um maior consumo para as mercadorias produzidas no campo e nas cidades.
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